A Fundação Cultural Calmon Barreto promove exposição sacra em Araxá. O Museu Calmon Barreto, criado em 1996, abre exposição temporária ao público com cenário religioso especial formado pelo acervo do Museu Sacro da Igreja de São Sebastião.
Com a chegada da Semana Santa, a exposição estará aberta à população e aos turistas, a partir desta terça-feira, dia 11, nos horários normais de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 8h às 18h; aos sábados, das 10h às 16h; aos domingos, das 8h às 13h; nos feriados, das 10h às 16h. Às segundas-feiras, os museus são fechados para manutenção.
O acervo em exposição foi resguardado após o fechamento da Igreja de São Sebastião, em 2016, por decisão do pároco Elcimar Benedito da Silva e comunidade, e desde então está guardado no Museu Calmon Barreto. Com aprovação e apoio do Padre Elcimar, a presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto, Annette Akel, e a supervisora dos Museus Municipais, Tatá Gotelip, decidiram colocar as peças do Acervo Sacro em exposição temporária no segundo andar do Museu Calmon Barreto, até que seja restaurada a Igreja São Sebastião e novamente possa expor suas peças de arte.
“Com esta exposição, o Museu Calmon Barreto tem o objetivo de preservar os objetos sacros que por razões históricas e artísticas devem ser conservados com o máximo de cuidado e valorização. Esta Exposição Sacra, que agora compartilhada com a população e turistas, mesmo que de forma temporária, no Museu Calmon Barreto, é uma maneira de fomentar o turismo e de respeitar o valor da arte sacra do nosso município. Ressalto que a forma empenhada com que a supervisora dos Museus, Tatá Gotelip, e sua equipe, trabalharam para que esta exposição acontecesse, fez valer a pena, também. Além disso, os muros laterais da fachada do Museu Calmon Barreto tiveram sua pintura recuperada, juntamente com outras melhorias fundamentais sendo implementadas, não só para preservação, como também embelezamento do local”, diz Annette Akel.
Igreja de São Sebastião
A Igreja de São Sebastião, edificada em 1804, restaurada por diversas vezes e tombada pelo município e pelo IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, sempre abrigou o Museu Sacro na sua antiga Sacristia.
Em 2016, a ex-presidente Magaly Cunha Porfírio Borges, providenciou a entrada junto ao Ministério da Cultura (MinC) de um novo projeto de restauração da Igreja, elaborado por profissionais locais contatados por ela. Este projeto ainda se encontra na fase de etapas de análise no Novo Salic, departamento do MinC que cuida de projetos incentivados pela Lei Rouanet. Em respeito ao projeto já iniciado, Annette Akel aguarda para que o mesmo seja inteiramente aprovado no MinC e que possam, então, captar o patrocínio e entrar com a execução da obra.