Mais de 2,6 mil imóveis foram visitados pela Secretaria Municipal de Saúde em uma semana.
A Prefeitura de Araxá, através da Secretaria Municipal de Saúde, realizou, durante uma semana, o 1° Levantamento Rápido de Índice do Aedes Aegpyti (liraA) de 2018, em todas as regiões da cidade. Ao todo, foram os agentes visitaram 2684 imóveis, sendo que em 43 deles foram encontradas larvas do mosquito transmissor da dengue, da zika vírus e da chikungunya. Recipientes plásticos, prato e vaso de planta, bebedouro, material de construção, balde, tambor, depósito de entulhos, tanque, cisterna, pneus e piscina são os locais comuns e os mais apropriados para a proliferação. O primeiro índice de 2018 apontou infestação de 1,6%.
Referência técnica em Vigilância em Saúde, Telma Di Mambro, comenta que o liraA sempre é importante para mostrar um diagnóstico de quais pontos ocorrem o acúmulo de água parada com a presença de larvas do Aedes Aegpyti. “Dentro da classificação do Ministério da Saúde, o índice acima de 1 e abaixo de 3,9%, é um sinal de alarme, ou seja, temos que desenvolver ações educativas e de orientação para as famílias e a população de um modo geral. O liraA detectou também larvas do mosquito em todas as regiões geográficas da cidade, o que nos preocupa bastante”, avalia.
Telma ressalta que todo trabalho de prevenção terá continuidade por parte da Secretaria Municipal de Saúde. “Encontramos até tampinha de garrafa com larvas do mosquito. Os agentes continuarão o trabalho intensivo de prevenção e voltarão nesses mesmos lugares onde visitaram e encontraram larvas. Fizemos reuniões com as enfermeiras que trabalham nas unidades do Programa Saúde da Família (PSF) para que orientem as agentes comunitárias de saúde a ficarem atentas a esses locais com infestação do mosquito. Reunimos com o comitê da dengue e os supervisores de campo de agentes de endemias para justamente reforçar essas ações de prevenção”, completa a referência técnica em Vigilância em Saúde.
A entrega de panfletos de conscientização da importância da prevenção do Aedes Aegypti, o mutirão bota fora e o trabalho diário dos agentes de endemias serão intensificados para que o município volte ao índice abaixo de 1%. A Secretaria de Saúde ainda informa que três casos já foram notificados, sendo um, em análise, e outros dois descartados, ou seja, sem o foco do mosquito, dentro do calendário epidemiológico.